CHARRUA( uruguaya ,oriental o yorugua)------------------la primer CHARRUA( uruguaya ,oriental o yorugua) que fue jurado del Metropolitano de Tango y del Jurado Mundial ,por merito propio,ahora seleccionada como "maestra reconocida mundialmente",dara un Seminario de Alta Intensidad en el Mundial.No solo es futbol mundial el Uruguay."Tanguera Ilustre de Buenos Aires" "Condor de Oro de San Luis,Argentina....Quien es? L.L. pasion,voluntad y tecnica.Tecnica,voluntad y pasion.Abriendo caminos para Uruguay,embajadora cultural de este Paisito que es un gran Pais con mayuscula. -- Ver .The one,

sábado, 20 de agosto de 2011

desde brasil

s primeiras cenas divulgadas de Fina Estampa, novela que estreia nesta segunda na faixa das nove da Globo, mostram a atriz Lília Cabral enfiada num macacão cinza, de ferramentas em punho.Sua personagem é Griselda, ou Pereirão, uma faz-tudo que resolve problemas domésticos alheios. Problemas como desentupir o encanamento e consertar eletrodomésticos, bem entendido, embora ela também seja descrita como "marido de aluguel". Griselda é a principal representante de um significativo contingente criado por Aguinaldo Silva, o das mulheres-alfa, que ocupam espaços antes considerados exclusivamente masculinos e ilustram na TV uma mudança em curso no jogo de forças entre homens e mulheres.

O tema, que vai pautar debates em 2012 quando Silvio de Abreu levar ao ar a nova versão de Guerra dos Sexos, refeita sob a luz dessas mudanças sociais, é antecipado pela grande presença de mulheres em situação de poder. Além do marido-de-aluguel que sustenta a família, Fina Estampa terá uma taxista, que com toda a feminilidade chamará de “filho” o carro herdado do finado marido, e uma personagem de fibra inspirada na escritora lésbica Gertrude Stein. O papel de tia Íris caberá a Eva Wilma, que terá ao seu lado uma amiga inseparável e igualmente forte, Alice (Thaís de Campos), baseada na companheira de Gertrude, que tinha esse nome.

“As mulheres vêm conquistando espaço cada vez maior na sociedade e pretendo tornar isso mais visível”, diz Aguinaldo Silva. De fato, o avanço feminino no mercado de trabalho, que se fez notar entre as décadas de 1970 e 1980, ganhou traços mais agudos nos últimos tempos, quando o achatamento da classe média e alterações na legislação trabalhista propiciaram uma maior inserção da mulher no mercado. Assim como uma transformação de mentalidade que põe em xeque a divisão de terreno entre os gêneros.

Histórico – Há quarenta anos, havia leis que, sob o pretexto da proteção, proibiam mulheres de trabalhar à noite e de fazer horas extras. Mas algo começava a mudar na cultura do país, e especialmente no bolso dos homens, e colocava em andamento um processo que se estende até os dias de hoje, quando ainda se burilam conquistas nas esferas legal e cultural. Uma das mais importantes alterações jurídicas em favor da mulher ocorreu em 1988, com a nova Constituição, que tornava crime a discriminação de trabalhadores por sexo ou cor. Mas foi só em 2001, por exemplo, que se deu a revogação da restrição às horas extras femininas, que por sua vez engendraria outras modificações nas relações entre homens e mulheres.

As novelas indicavam aqui e ali as transformações que se anunciavam, com personagens femininas fortes espaçadas entre si (confira lista abaixo). E não aglutinadas numa única trama como as mulheres-alfa de Aguinaldo Silva. A partir desta segunda, figuras históricas, como a Júlia Matos de Sônia Braga em Dancin’ Days (1979) e a empresária Maria do Carmo (Regina Duarte) de Rainha da Sucata (1990), terão a companhia, no rol das personagens emancipadas, de Griselda, Vilma e Tia Íris.

Mulheres de fibra no horário nobre

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Sônia Braga deu vida à ex-presidiária Júlia Matos em Dancin' Days
A ex-presidiária Júlia Matos (Sônia Braga) mostrou ser uma mulher de fibra ao reconquistar sua reputação e o amor da filha adolescente depois de superar seu passado controverso.

A maior presença de mulheres totalmente independentes na nova novela das nove é indicativa de uma participação maior no mundo real. A presença das mulheres no mercado formal de trabalho saltou de 24,2% da população empregada formal em 1999 para 30,3% em 2009. A escolaridade também cresceu. Em 2009, 8,1% das mulheres desocupadas tinham nível superior. Em 2003, esse percentual era de 5%. Em 2009, 59,8% das mulheres desocupadas tinham 11 anos ou mais de estudo, percentual que era de 44,7% seis anos antes.

Nem tudo são flores, porém. Como sinal de que as mudanças não chegaram ao fim, as mulheres ainda recebem salários menores que os homens – 65% do valor referente aos trabalhadores do sexo masculino, segundo levantamento do Núcleo de Estudos da Mulher da PUC-SP. E ainda lutam contra o preconceito ao exercer determinadas funções.

Segundo a historiadora Maria Izilda Matos, coordenadora do Núcleo de Estudos da Mulher da PUC-SP, mulheres que assumem trabalhos rústicos são vistas com ressalvas e perdem sua própria condição feminina aos olhos da sociedade. “Mulher independente é vista como pouco feminina. Isso é consequência da zombaria em torno do movimento feminista dos anos 1970.”

Isso ainda ocorre, apesar de as mulheres se saírem bem em funções ditas masculinas. As taxistas, por exemplo, têm perfil semelhante ao dos motoristas de praça, como prova o laboratório da atriz Arlete Salles. “Elas são muito comunicativas.”

Preconceito – A mentalidade que relaciona independência financeira e homossexualidade feminina também será abordada em Fina Estampa. Tia Íris terá uma amizade intensa com Alice, e, por ser também uma mulher bem sucedida e de temperamento forte, seu comportamento levantará suspeitas sobre sua sexualidade. “Vai ter um burburinho em torno das duas, que andam sempre juntas. Mas elas não passam de amigas”, conta Aguinaldo Silva.

Outro preconceito a ser derrubado – e também a ser abordado nas novelas – é a expansão masculina sobre atividades antes consideradas somente femininas. É o que aponta a antropóloga Heloísa Buarque de Almeida, integrante do Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença (Numas) da USP. “O que falta nas novelas é ver homens em espaços femininos – ajudando nas tarefas domésticas, por exemplo. Esse tema, da divisão do trabalho doméstico, nunca aparece em novela, já que ali ninguém precisa cozinhar, lavar louça, cuidar da casa ou dos filhos”, diz. Fica a dica para um próximo folhetim.+ Lidas
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